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O LUTO – IMPORTÂNCIA DA ELABORAÇÃO DO LUTO
Quando um ente querido vem a falecer, entramos em sentimentos de tristeza, angústia e sofrimento. É como perdêssemos o chão, temos que reelaborar, planos, objetivos além de termos perdido aquele elo que nos unia a aquela pessoa. O luto seria uma reação à perda e também um processo de reconstrução e reorganização diante da morte. Esse processo é necessário para a reorganização mental e emocional. Temos que tornarmos independentes da pessoa que não está mais presente, temos reorganizar os planos, temos que traçar novos objetivos. O que torna preocupante é quando a melancolia torna-se presente e constante, impedindo que essa pessoa tome decisões, que ela reelabore sua vida e que impeça de retomar seus afazeres.
Estamos constantemente lidando com processos de perdas tais como projetos não concretizados, surgimento ou agravamento de doenças crônicas no decorrer da vida, rompimentos de relações e a morte de amigos, parentes e animais de estimação.
Quem perde algo ou alguém, vive a tristeza da ausência e tem que se adaptar a uma nova realidade.
“Temos observado que o processo de luto é um dos maiores desafios ao equilíbrio do psiquismo e que, além disso, dependendo do tipo de perda, ou seja, mortes súbitas, precoces, violentas, perda de um filho, a elaboração pode se tornar mais complexa, com grandes possibilidades de um fracasso parcial deste trabalho.” (MENDLOWICZ, 2000, p. 93-94).
“Para Silva et.al. (2007, p. 98), “a morte de quem se gosta provoca rupturas profundas, requerendo ajustamentos no modo de se perceber o mundo e de se fazer planos para continuar vivendo nele”. De acordo com os autores, a morte de uma pessoa querida provoca uma grande desorganização, sendo o luto um importante processo de reorganização intelectual, emocional e até mesmo social. Diante da morte e do luto, provavelmente o indivíduo se sentirá desorientado e nada será mais profundo e doloroso do que o sentimento de perda. Nesse estado ‘doloroso’, a sensação é de que mais nada nem ninguém poderão preencher o vazio que tanto angustia o enlutado. É importante perceber a dimensão emocional que a perda traz para o indivíduo e o ponto a ser observado é o apego que a partir de então deve ser desfeito, como processo do luto”.
Freud, na obra “Luto e Melancolia” ([1914-1915] 2006), diz:
“O luto, de modo geral, é a reação à perda de um ente querido, à perda de alguma abstração que ocupou o lugar de um ente querido, como o país, a liberdade ou o ideal de alguém, e assim por diante. Em algumas pessoas, as mesmas influências produzem melancolia em vez de luto; por conseguinte, suspeitamos de que essas pessoas possuem uma disposição patológica. Também vale a pena notar que, embora o luto envolva graves afastamentos daquilo que constitui a atitude normal para com a vida, jamais nos ocorre considerá-lo como sendo uma condição patológica e submetê-lo a tratamento médico. Confiamos que seja superado após um lapso de tempo, e julgamos inútil ou mesmo prejudicial qualquer interferência em relação a ele”.
Essa falta de orientação, o simples estar e não estar mais nos angustia de tal forma, que provoca uma dor incomparável.
“Embora saibamos que depois de uma perda dessas o estado agudo de luto abrandará, sabemos também que continuaremos inconsoláveis e não encontraremos nunca um substituto. Não importa o que venha a preencher a lacuna e, mesmo que esta seja totalmente preenchida, ainda assim alguma coisa permanecerá. E, na verdade, assim deve ser. É a única maneira de perpetuar aquele amor que não desejamos abandonar”. (FREUD apud Bowlby, 2004, p. 21).
Nas palavras do poeta Carlos Drummond de Andrade (1987, p. 25):
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Podemos separar as fases do luto em três, em um primeiro momento ocorre o choque da notícia, seguida de uma negação ao ocorrido, como uma defesa, que a leva a não acreditar ou a não querer acreditar no que aconteceu, podendo vir a uma leve depressão, gerando uma ansiedade, uma culpa, até que o individuo consiga se reintegrar, se organizar e aceitar a viver novamente.
Nessa fase o enlutado apresenta vários sentimentos, como a tristeza, a raiva, a frustração, a culpa, a solidão, dificuldade para dormir, falta de apetite, falta de concentração, dificuldade em pensar em outras situações a não ser a perda, isolamento social, choro constante, apego a objetos da pessoa amada, entre outros. Não é raro também as pessoas apresentarem doenças psicossomáticas, dores, cansaço, mal estar, nervosismo, doenças de pele, depressão.
Como já relatei em outro texto (#Psicologiaeelucubrações - "SEPARAÇÃO DOS PAIS, ALIENAÇÃO PARENTAL E AS CONSEQUÊNCIAS PARA OS FILHOS"), as perdas como morte, separação, são sentidas de diversas formas, variando de pessoas para pessoa, da faixa etária e principalmente de forma que essa família encara e acolhe a pessoa enlutada, é preciso promover apoio, reflexão, tratamento e ajuda.
Fonte: https://psicologado.com/atuacao/tanatologia/o-processo-de-elaboracao-do-luto-diante-da-morte-de-pessoas-significativas © Psicologado.com
FAZE DA ELABORAÇÃO DO LUTO
Todas as pessoas que sofrem algum tipo de perda ou que têm a possibilidade de sofrer (morte de ente querido, diagnóstico de doença, falência, traição, punição criminal, etc.) passam por um processo de luto, para poder elaborar e lidar com essa situação.
A falecida psiquiatra suíça, Elisabeth Kubler-Ross pesquisou e trabalhou com esse tema e descreveu cinco fases desse processo de luto. Dentro da abordagem da TCC, é possível perceber que existem pensamentos e comportamentos comuns às pessoas que se encontram vivenciando cada uma dessas fases. Essa descrição pode facilitar a compreensão e a percepção sobre o que ocorre com pessoas que vivenciam alguma forma de perda ou luto.
Primeira fase: negação
Nessa fase a pessoa nega a existência do problema ou situação. Pode não acreditar na informação que está recebendo, tentar esquecê-la, não pensar nela ou ainda buscar provas ou argumentos de que ela não é a realidade.
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Pensamentos |
Comportamentos |
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• “Isso não é verdade!” |
• Buscar uma segunda opinião ou outras explicações para a questão. |
Segunda fase: raiva
Nessa fase a pessoa expressa raiva por aquilo que ocorre. É comum o aparecimento de emoções como revolta, inveja e ressentimento. Geralmente essas emoções são projetadas no ambiente externo; percebendo o mundo, os outros, Deus, etc. como causadores de seu sofrimento. A pessoa sente-se inconformada e vê situação como uma injustiça.
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Pensamentos |
Comportamentos |
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• “Por que eu?” |
• Perde a calma quando fala sobre o assunto. |
Terceira Fase: negociação
Nessa fase busca-se fazer algum tipo de acordo de maneira que as coisas possam voltar a ser como antes. Essa negociação geralmente acontece dentro do próprio indivíduo ou às vezes voltada para a religiosidade. Promessas, pactos e outros similares são muito comuns e muitas vezes ocorrem em segredo.
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Pensamentos |
Comportamentos |
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• “Vou acordar cedo todos os dias, tratar bem as pessoas, parar de beber, procurar um emprego e tudo ficará bem.” |
• Rezar e fazer um acordo com Deus. |
Quarta fase: depressão
Nessa fase ocorre um sofrimento profundo. Tristeza, desolamento, culpa, desesperança e medo são emoções bastante comuns. É um momento e que acontece uma grande introspecção e necessidade de isolamento.
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Pensamentos |
Comportamentos |
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• “Não tenho capacidade para lidar com isso.” |
• Chorar. |
Quinta fase: aceitação
Nessa fase percebe-se e vivencia-se uma aceitação do rumo das coisas. As emoções não estão mais tão à flor da pele e a pessoa se prontifica a enfrentar a situação com consciência das suas possibilidades e limitações.
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Pensamentos |
Comportamentos |
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• “Não é o fim do mundo.” |
• Buscar ajuda para resolver a situação. |
As pessoas não passam por essas fases de maneira linear, ou seja, elas podem superar uma fase, mas depois retornar a ela (ir e vir), estacionar em uma delas, sem ter avanços por longo período ou ainda suplantar todas as fases rapidamente até a aceitação. Não há regra. Tudo depende do histórico de experiências da pessoa e crenças que ela tem sobre si mesma e sobre a situação em questão.
Mas algumas pessoas precisam de um apoio psicológico para superar esses momentos, para isso existe o Aconselhamento no Luto, que se trata de um número limitado de atendimentos, previamente combinados entre o psiquiatra ou psicólogo treinado em manejo de luto e o enlutado.
SEPARAÇÃO DOS PAIS, ALIENAÇÃO PARENTAL E AS CONSEQUENCIAS PARA OS FILHOS
Essa é uma questão muito séria e que as pessoas em geral, não percebem o mal que está ocorrendo nos sentimentos de uma criança. Um homem e uma mulher se apaixonam, tem um romance, uma vida conjugal, ou simplesmente um momento de prazer. Desse relacionamento gera-se uma criança. Mas por algum motivo, esse amor entre o casal acaba se transforma em ressentimentos, em mágoas. Aí eles esquecem que existe uma criança nessa relação. Uma criança que precisa de amor, de referências e tanto a figura masculina (Pai), quanto a figura feminina (Mãe), tem um peso enorme em sua formação.
A rotina desse casal muda, consequentemente da criança também. Essa criança começa a ter comportamentos diferentes, se retrai, tem dificuldades na escola, se afasta dos amiguinhos, tem um comportamento arredio, agressivo, irritadiço... muitas vezes ficam agitadas e as vezes voltam a fazer xixi na cama. O pai ou a mãe, que ficou com essa criança, também está passando por um momento de reestruturação, de conflitos e nem sempre tem a compreensão do que está ocorrendo.
Separações acontecem a todo o momento, são na maioria das vezes traumáticas, mas não se deve só levar em conta o drama da situação. É uma fase de crescimento para todos os lados (criança e pais), de elaboração e de tomada de novos rumos.
Cada fase da criança requer uma atenção e a dinâmica familiar vai determinar como isso será conduzido. A demonstração de afeto, de amor, cuidados, carinho e respeito, essas atitudes fazem toda a diferença para as crianças.
As questões psicológicas emocionais não devem ser negligenciadas, a família deve conduzir a separação, a ausência do outro de uma forma que minimize os traumas sofridos pela criança, a qual está em plena fase de desenvolvimento físico e psicológico.
Muitas vezes os pais se utilizam da criança para agredir ao outro, não tendo a sensibilidade que esse comportamento irá refletir nos relacionamentos futuros dessa criança, em seu trabalho, na escola, com relacionamentos amorosos, dificultando retornar e manter um equilíbrio emocional estável no futuro.
Não há como evitar um sofrimento, mas com pais e familiares maduros psicologicamente, esses traumas podem ser trabalhado, observando os sentimentos e comportamentos, procurando garantir uma educação saudável aos filhos, com seus exemplos e comportamentos.
Quando os tratamentos são de gritos, agressões, geram nos filhos o sentimento de culpa, de medo e insegurança, os filhos sentem dificuldade em perceber como pode acabar o amor, levando essa situação para ele próprio. Como se os pais não o amassem mais, sensação de abandono e não pertencimento.
Outros, no entanto, acham que a criança muito pequena não percebe o que está ocorrendo e simplesmente ignoram esse sentimento. Desde a idade mais tenra, a criança é dotada de percepção e sentimentos, é lógico que a linguagem deve ser adaptada, mas as explicações, a honestidade, a serenidade deve ser observada para que a separação ocorra da melhor forma possível e com o mínimo de sofrimento para todas as partes.
Segundo o “PORTAL EDUCAÇÃO”:
“Crianças em idade pré-escolar, 3 a 5 anos, podem ser particularmente vulneráveis, uma vez que não podem entender situações complexas e ficam confusas, podendo apresentar uma regressão no seu desenvolvimento e voltar a urinar na cama, demonstrar vários medos, apresentar alterações do sono e tornarem-se irritáveis, exigentes, muito solícitos e mais dependentes dos pais.
Uma criança de 7/8 anos poderá não dar tanta importância à separação, mas pela dificuldade de compreensão e pela perda dos referenciais paternos e maternos poderá apresentar uma tristeza grande, uma diminuição do rendimento escolar e ter consequências mais graves como sofrer uma depressão infantil.
O divórcio também pode afetar a capacidade da criança para se relacionar com outras pessoas. O sentimento de segurança fica comprometido pelo processo de divórcio. Em consequência seus sentimentos de agressividade podem provocar problemas de relacionamento com companheiros e a sua falta de segurança torna-a mais cautelosa ao fazer novas amizades.
O adolescente embora mais consciente do que se passa, pode sentir falta dos pais na formação da identidade, apresentar dificuldade em aceitar a situação imposta, questionar a autoridade e como consequência apresentar uma rebeldia excessiva, dificuldade em aceitar regras e limites, dificuldade de aprendizagem e baixo rendimento escolar.
O adolescente obrigado a amadurecer mais rapidamente, poderá apresentar problemas de desajuste psicológico e social. Poderá sentir-se diferente do grupo e por consequência ter tendência a isolar-se e adotar uma atitude reservada e distante e com o controlo excessivo de si mesmo. A sua intenção é ocultar sentimentos de vergonha, neutralizar a ansiedade e sondar os limites da nova situação familiar.
O adolescente reage ao divórcio muitas vezes com depressão, raiva intensa ou com comportamentos rebeldes e desorganizados. Poderá questionar a autoridade e ser levado a experimentar as drogas e o álcool. Estudos revelam que entre os adolescentes de pais separados pode haver uma certa precocidade no comportamento sexual, como meio de encontrarem uma companhia.
Há também adolescentes que conseguem viver a experiência de uma forma mais tranquila e embora tristes passam pela separação dos pais de uma forma equilibrada.”
Outra questão é o ter que se dividir em duas casas. Como eu já falei, hoje é muito comum história de pais separados e sinceramente até é melhor a separação, do que um casamento ou um relacionamento mal resolvido. E cada um reage de uma forma muito particular. Já vi crianças que gostam dessa situação, onde tem duas casas e assim ficam com uma vida mais agitada, com mais paparicos. Podem apresentar uma flexibilidade maior nos relacionamentos, facilidade de adaptação, podem criar uma maior autonomia e senso de responsabilidade. Mas no geral, a criança precisa de seu espaço próprio, para criar sua autonomia interna. Quando da separação, terá que se dividir em duas casas, com regras próprias, estilos de vida diferentes, podendo criar uma instabilidade, formação de laços afetivos superficiais, dificultando a construção de sua identidade.
A presença afetiva e física de ambos os pais vai fazer toda a diferença. E é importante também que um não descontrua a imagem do outro. Para a criança, independente do que tenha ocorrido com o casal, o amor que ela sente pelos dois é dissociado desse relacionamento.
Agora, se um dos pais ou ambos, resolve reconstruir sua vida ao lado de outra pessoa?
“O segredo é estabelecer com os filhos uma relação amigável e ser uma figura de pai e mãe coerente, afetiva e securizante, para permitir que se estabeleça uma relação de confiança e de amor.
É sempre difícil para o filho aceitar uma nova união dos pais. Os pais terão sempre um lugar especial na mente dos filhos. É preciso haver um tempo para que se estabeleça um novo equilíbrio familiar e para que haja uma aceitação de afeto e confiança da nova pessoa na família. As crianças devem ainda ser esclarecidas que o processo de divórcio é permanente, de forma a não alimentarem a fantasia de uma reconciliação. Os pais devem ainda reforçar que o fato de serem filhos de pais separados não é motivo de vergonha ou embaraços e que estão sempre disponíveis a apoiar os filhos a superarem as dificuldades inerentes à adaptação a uma nova situação familiar. É importante que os pais se sintam responsáveis, que mantenham uma conduta coerente, afetiva e educativa, sempre mantendo os filhos bem informados e bem amparados, para que se sintam amados e seguros para aceitar a mudança prevenindo situações de sofrimento e angústia, o que não deve ser confundido com atitudes compensatórias.
Os pais precisam sempre ter claro que o papel deles não muda com a separação.
A questão principal entre pais e filhos é o “amor”. É muito importante para um desenvolvimento psicológico saudável dos filhos que eles sintam uma segurança afetiva com o “amor” de ambos os pais.”
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO https://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/26809/teoria-de-sigmund-freud-acerca-do-desenvolvimento-humano#!3#ixzz3r31AYgyF
CONHECENDO ALGUNS TRANSTORNOS E DOENÇAS PSICOLÓGICAS
Diz o ditado: “De médico e louco todo mundo tem um pouco.” Eu já diria de louco, psicólogo, médico e advogado todos nos temos um pouco!
Quem nunca ouviu falar: “Na minha época doença psicológica se curava é com umas boas palmadas” ou “depressão é coisa de rico, pobre cura depressão é no batente”?
Pois é, infelizmente ainda tem gente que pensa dessa forma. Mas não é bem assim.
Os distúrbios, disfunções, transtornos ou perturbações, geralmente não apresentam uma manifestação física, são doenças psicológicas que causam grandes transtornos de comportamento, de atenção, causando grande sofrimento para a pessoa acometida. São geralmente são atribuídas ao estilo de vida, cultura e sociedade onde essa pessoa está inserida. Com a correria diária, tensões da vida cotidiana, medo do fracasso, discriminação da faixa etária, pressão para realizar inúmeras tarefas, com as instabilidades governamentais, financeiras, de segurança a depressão e ansiedade estão cada vez mais presentes.
“Nos serviços de saúde são utilizados como referência o Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM) e a Classificação Internacional de Doenças (CID).
O DSM é um sistema de classificação que organiza cada diagnóstico psiquiátrico em cinco níveis, relacionando neles distúrbios, transtornos, perturbações e disfunções. Esse manual é seguido por todos os profissionais da área de saúde mental.
o Eixo I: transtornos clínicos, incluindo principalmente transtornos mentais, bem como problemas do desenvolvimento e aprendizado. Nesse eixo é comum incluir transtornos como depressão, ansiedade, distúrbio bipolar, TDAH e esquizofrenia;
o Eixo II: transtornos de personalidade ou invasivos, bem como retardo mental. No eixo II incluem-se transtornos como transtorno de personalidade borderline, transtorno de personalidade esquizoide, transtorno de personalidade antissocial e transtorno de personalidade narcisista;
o Eixo III: condições médicas agudas ou desordens físicas;
o Eixo IV: fatores ambientais ou psicossociais contribuindo para desordens;
o Eixo V: Avaliação Global das Funções (Global Assessment of Functioning) ou Escala de Avaliação Global para Crianças (Children’s Global Assessment Scale) para jovens abaixo de 18 anos.
Assim como o DSM, a classificação das doenças psicológicas no CID também é seguida por profissionais de saúde mental.
1- Transtornos Mentais e do Comportamento
1.1- Transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos;
1.2- Transtornos mentais e comportamentais em decorrência do uso de substância psicoativa;
1.3- Esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e transtornos delirantes;
1.4- Transtornos do humor [afetivos];
1.5- Transtornos neuróticos, transtornos relacionados com o estresse e transtornos somatoformes;
1.6- Síndromes comportamentais associadas a disfunções fisiológicas e a fatores físicos;
1.7- Distorções da personalidade e do comportamento adulto;
1.8- Retardo mental;
1.9- Transtornos do desenvolvimento psicológico;
1.10- Transtorno do comportamento e transtornos emocionais que aparecem habitualmente durante a infância ou a adolescência;
1.11- Transtorno mental não especificado.” (Paula Louredo-Bióloga)
Para um melhor entendimento separei alguns dos transtornos mais comuns e citarei alguns não tão conhecidos assim, onde perceberemos que a compreensão e o acompanhamento familiar faz uma grande diferença no diagnóstico e no estilo de vida da pessoa afetada.
01. Transtorno Obsessivo-Compulsivo
É uma doença em que o indivíduo apresenta obsessões e compulsões, ou seja, sofre de ideias e/ou comportamentos que podem parecer absurdos ou ridículos para a própria pessoa e para os outros e mesmo assim são incontroláveis, repetitivas e persistentes. A pessoa é dominada por pensamentos desagradáveis de natureza sexual, religiosa, agressiva entre outros, que são difíceis de afastar de sua mente, parecem sem sentido e são aliviados temporariamente por determinados comportamentos.
02. Transtorno Bipolar
O transtorno bipolar, também conhecido como distúrbio bipolar, é uma doença caracterizada por episódios repetidos ou alternados, de mania e depressão. Uma pessoa com transtorno bipolar está sujeita a episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevado (mania), e também a episódios de humor muito baixo e desespero (depressão). Entre os episódios, é comum que passe por períodos de normalidade.
Deve-se ter em conta que este distúrbio não consiste apenas de meros "altos e baixos", as mudanças de humor do distúrbio bipolar são mais extremas e mais duradouras que aquelas experimentadas pelas demais pessoas.
03. Transtorno de ansiedade social
O transtorno ansioso social, também conhecido como transtorno da ansiedade social, fobia social ou sociofobia, é uma síndrome ansiosa caracterizada por manifestações de alarme, tensão nervosa e desconforto desencadeados pela exposição à avaliação social — o que ocorre quando o portador precisa interagir com outras pessoas, realizar desempenhos sob observação ou participar de atividades sociais. Tudo isso ocorre até o ponto de interferir na maneira de viver de quem a sofre.
04. Anorexia
Anorexia nervosa é um transtorno alimentar no qual a busca implacável por magreza leva a pessoa a recorrer a estratégias para perda de peso, ocasionando importante emagrecimento. As pessoas anoréxicas apresentam um medo intenso de engordar mesmo estando extremamente magras. Em 90% dos casos, acomete mulheres adolescentes e adultas jovens, na faixa de 12 a 20 anos. É uma doença com riscos clínicos, podendo levar à morte por desnutrição.
05. Depressão clínica
Depressão clínica também conhecida como transtorno de depressão grave ou depressão unipolar é um tipo grave de doença psicológica. Uma pessoa é considerada clinicamente deprimida quando sem explicação apresentam um tipo de comportamento, como um sentimento de vazio, perda da autoestima e absolutamente nenhuma esperança de felicidade. Algumas pessoas com este transtorno relatam não sentir nada, como se os seus corpos e mentes estivessem vazios.
06. Esquizofrenia
Uma pessoa é dito a sofrer de esquizofrenia quando existem irregularidades no discernimento ou a expressão das coisas que estão ao seu redor. Quando uma pessoa sofre desta doença não tem o discernimento sobre o que é real ou não, ela pode ter um enorme efeito em sua capacidade de ouvir, ver, olfato, paladar e tato. Em cenários de pior caso, pode resultar em desilusões peculiares, alucinações, delírios ou fala arrastada seguida com uma enorme quantidade de disfunção social. O nível de esquizofrenia varia de uma pessoa para outra. Há aqueles que têm episódios psicóticos, em seguida, em um curto tempo continuam com suas vidas. Por outro lado há aqueles que constantemente sofrem com isso pelo resto da vida.
7. Transtorno Dismórfico Corporal (TDC)
Ao contrário de outros casos de distúrbios psicológicos, a síndrome do corpo dismorfia se caracteriza por afetar a percepção que o paciente tem da própria imagem corporal, levando-o a ter preocupações irracionais sobre defeitos em alguma parte de seu corpo. Essa percepção distorcida pode ser totalmente falsa (imaginária) ou estar baseada em alterações sutis da aparência, resultando numa reação exagerada a respeito, com importantes prejuízos no funcionamento pessoal, familiar, social e profissional. Acomete mais frequentemente o sexo feminino e inicia-se em geral na adolescência.
Transtorno da Personalidade Borderline
As pessoas com essa doença são indivíduos instáveis em suas emoções e muito impulsivos, com esforços incríveis para evitar abandono (até tentativas de suicídio). Têm rompantes de raiva inadequada. As pessoas a sua volta são consideradas ótimas, mas frente a recusas tornam-se péssimas rapidamente, sendo desconsideradas as qualidades anteriormente valorizadas. Costumam apresentar uma hiper-reatividade afetiva, em que as situações boas são ótimas ou excelentes, e as ruins ou desfavoráveis são péssimas ou catastróficas.
Estresse pós-traumático
Estresse pós-traumático, que é também conhecida como PTSD é muito comum em soldados que acabam de retornar da guerra. O transtorno de estresse pós-traumático acontece quando se vivencia um trauma emocional de grande magnitude. Esses traumas incluem guerras, catástrofes naturais, agressão física, estupro, assaltos e sérios acidentes. A pessoa tem recordações com muita aflição, incluindo imagens ou pensamentos do trauma vivenciado. Sonhos amedrontadores também podem ocorrer e o indivíduo pode agir ou sentir como se o evento traumático estivesse ocorrendo novamente.
Depressão pós-parto
Depressão pós-parto também conhecido como PPD é um tipo de depressão clínica, que ocorrem principalmente em mulheres logo após o parto. Sintomas de PPD podem variar de uma pessoa para outra e podem incluir cansaço, stress, irritabilidade, insônia, choro inexplicável, falta de libido e perda de apetite.
(Dados retirados do site: https://www.lagartense.com.br/5153/as-10-doencas-psicologicas-que-mais-afetam-o-mundo)
Esses transtornos podem aparecer nas diversas fases da vida de uma pessoa. Na infância observamos os transtornos da aprendizagem, transtornos das habilidades motoras e transtornos da comunicação (linguagem). Deve-se observar o desenvolvimento de acordo com a idade cronológica da criança e fazendo um acompanhamento com o médico e seu desenvolvimento escolar. Não é raro a presença de mais de um desses transtornos de aprendizagem na mesma criança, muitas vezes estando associados com o transtorno de hiperatividade e déficit de atenção. O tratamento das dificuldades de aprendizagem inclui muitas vezes reforço escolar, tratamento psicopedagógico ou até mesmo encaminhamentos para escolas especiais, dependendo da gravidade do problema. A baixa autoestima, a repetência escolar e o abandono da escola são complicações comuns nesses transtornos. Assim, a abordagem psicopedagógica e o aconselhamento escolar são cruciais. Pode estar indicada também tanto a psicoterapia individual quanto a de grupo ou familiar, conforme a situação. O tratamento com medicação está indicado apenas em casos comprovadamente associados a transtornos que exijam o uso de remédios, como o TDAH e quadros graves de depressão e fobia escolar. O transtorno do déficit de atenção-hiperatividade são crianças com temperamento difícil, sem muita concentração, que prestam atenção em diversas situações ao mesmo tempo, perdem objetos com facilidade, são impulsivas, entre outros comportamentos. O Transtornos do Comportamento Disruptivo, são caracterizados por um padrão repetitivo e persistente de comportamento agressivo, desafiador, indo contra as regras de convivência social. Esse comportamento deve ser suficientemente grave, sendo diferente de travessuras infantis ou rebeldia "normal" da adolescência. O tratamento dos transtornos de oposição e de conduta envolve principalmente psicoterapia individual e familiar, e às vezes reclusão em unidades corretivas. O tratamento das comorbidades é fundamental e pode necessitar de medicação (nos casos de TDAH) ou até internação (em quadros graves de dependência química). Transtornos Depressivos na Infância, na criança deve-se observar como está sua socialização, se tem alteração no comportamento, geralmente as queixas somáticas são frequentes: dificuldade do sono (despertar noturno, sonolência diurna), alteração do padrão alimentar. Queixas de falta de ar, dores de cabeça e no estômago, problemas intestinais e suor frio também são frequentes. Transtornos Globais do Desenvolvimento (Autismo Infantil) Esse grupo de transtornos é caracterizado por severas anormalidades nas interações sociais recíprocas, nos padrões de comunicação estereotipados e repetitivos, além de um estreitamento nos interesses e atividades da criança. Costumam se manifestar nos primeiros cinco anos de vida . Existem várias formas de apresentação dos transtornos globais, não havendo até o presente momento um consenso quanto à forma de classificá-los.
Outras formas de transtornos globais do desenvolvimento são:
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Autismo atípico, |
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Síndrome de Rett, |
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Transtorno desintegrativo da infância, |
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Síndrome de Asperger. |
Transtornos de Tique, um tique é uma produção vocal ou movimento motor involuntário, rápido, recorrente (repetido) e não rítmico (usualmente envolvendo grupos musculares circunscritos), sem propósito aparente e que tem um início súbito. Transtornos da Excreção, que é o não controle dos esfíncteres, ocasionando em qualquer lugar. Transtorno da Ansiedade de Separação, Transtorno da Ansiedade de Separação, Fobias específicas e Fobia social.
(Dra. Alice Sibile Koch e Dra. Dayane Diomário da Rosa https://www.abcdasaude.com.br/psiquiatria/transtornos-psiquiatricos-na-infancia
Na adolescência devido às modificações hormonais entre outras tantas exigências da sociedade o adolescente torna-se muito vulnerável. Na busca de uma solução para seus conflitos, os jovens podem recorrer às drogas, ao álcool ou à sexualidade precoce ou promíscua. Angustiados e confusos, podem adotar comportamentos agressivos e destrutivos contra a sociedade. Por isso tem sido comum observarmos o adolescente manifestar sua depressão através de uma série de atos antissociais, distúrbios de conduta, e comportamentos hostis e agressivos.
O jovem deprimido confia pouco em si mesmo, experimenta alterações no apetite e no sono, se auto acusa e tem lentidão dos pensamentos. A baixa auto-estima faz com que veja a si mesmo como sem valor, feio, desinteressante e cheio de falhas pessoais. Levando a prejuízos na saúde, na escola, no relacionamento familiar e social.
Durante um Episódio Depressivo o jovem costuma sentir-se inquieto ou irritado, isolar-se de amigos ou familiares, ter dificuldade de se concentrar nas tarefas, perder o interesse ou o prazer em atividades que antes gostava de realizar, sentir-se desesperançado e ter sentimentos de culpa e perda do prazer em viver e muitas vezes, o adolescente deprimido pode tentar suicídio.
Leia mais em: https://www.webartigos.com/artigos/transtornos-mentais-na-adolescencia/14099/#ixzz3rRE08ntk
No idoso - A idade chegou, e junto com ela, alguns anseios são aflorados, como a solidão, o medo das mudanças físicas, a sobreposição de doenças crônicas, limitações da capacidade funcional, dificuldades econômicas, isolamento e desmerecimento social, maior ocorrência de perdas e eventos causadores de estresse. O que era para ser um período de descanso e sem preocupações, pode ser marcado e conturbado por doenças mentais, físicas e psicológicas. O Mal de Alzheimer - O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções intelectuais, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade. De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente. Pode até lembrar com precisão acontecimentos de anos atrás, mas esquecer que acabou de realizar uma refeição. Com a evolução do quadro, o Alzheimer causa grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação. (https://www.minhavida.com.br/saude/temas/alzheimer)
FORMAÇÃO FAMILIAR E AS INTOLERÂNCIAS, PRECONCEITOS E O BULLYING
O conceito de família vem ganhando novos formatos a cada dia. No artigo 226 da Constituição Federal:
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
§ 4º - Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
§ 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.
Porém sua constituição vem mudando dia a dia. O conceito de família vem mudando, mas a essência permanece.
Hoje, a formação dos filhos envolve, muito mais diretamente, a escola, os meios de comunicação e a sociedade globalizada. O divórcio, as mudanças no papel da mulher e as novas tecnologias vêm impondo modificações em toda a sociedade. As separações e os casais recompostos são mais frequentes, e muitas famílias são constituídas de pai, mãe, os filhos de uniões anteriores e mais os filhos em comum. Também são frequentes famílias monoparentais, especialmente aquelas formadas pela mãe e seus filhos. Outros arranjos, como o constituído por casais homossexuais e seus filhos concebidos com as novas técnicas, ou adotados, vêm ganhando espaço e reconhecimento no ambiente social e jurídico. O fato de grande parte das mulheres ter ingressado no mercado de trabalho gerou importantes transformações na dinâmica familiar. Muitas das funções antes cumpridas exclusivamente pela mãe passaram a serem divididas com creches, escolas, cuidadores profissionais e também com os pais. Até recentemente, era comum que as avós assumissem os cuidados com os netos enquanto a mãe trabalhava. Hoje, muitas avós também trabalham, ou têm atividades que as impedem de ter esse compromisso... O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) define família como o “conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, residente na mesma unidade domiciliar, ou pessoa que mora só em uma unidade domiciliar”. Considera, portanto, um casal como uma família, ou até a pessoa que mora só como “família unipessoal”, privilegiando o domicílio comum em sua definição.
As definições propostas pela Lei Maria da Penha vão de encontro ao que se observa no trabalho cotidiano com a população assistida pela Estratégia Saúde da Família (ESF). De acordo com essa lei, o âmbito doméstico é definido como “o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas”, enquanto família seria “a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa”.
O tema dos papéis familiares e suas funções é também central para a compreensão e o trabalho com famílias. Os adultos sejam eles o pai, a mãe, os avós, os tios ou quaisquer outras pessoas que convivam como família tem responsabilidade em relação às crianças. Crianças que ficam encarregadas dos cuidados com a casa ou com os irmãos menores desempenham um papel para o qual ainda não estão preparadas, ficando sobrecarregado, o que pode acarretar problemas emocionais. Sabemos que, em nossa realidade, muitas vezes os adultos que trabalham precisam ficar muitas horas fora de casa, e a falta de escolas, núcleos socioeducativos e creches têm como consequência crianças sozinhas em casa.
Em algumas famílias, os adultos procuram exercer sua necessária autoridade recorrendo a modelos dominadores, ou flexibilizando tanto as regras a ponto de permitirem significativos questionamentos a essa autoridade. Da mesma forma, em alguns lares encontramos adolescentes e jovens que adquirem um poder desproporcional à sua idade, muitas vezes por meio da transgressão de regras e da dificuldade dos adultos de desempenhar o seu papel.
“As crises podem desafiar o sistema familiar a aprimorar habilidades e a desenvolver recursos, pois fatores de estresse podem ser potenciais estimuladores de competências. O que distingue a família saudável não seria a ausência de problemas, mas sim a maneira de enfrentá-los e a competência para resolvê-los” (WALSH, 2003; 2005).
(Famílias em situação de vulnerabilidade ou risco psicossocial Ana Cristina Belizia Schlithler, Mariane Ceron e Daniel Almeida Gonçalves-Especialização em saúde da família).
Todos esses conceitos foram citados para podermos descrever sobre a grande intolerância assumida por muitos em relação a diversas situações. Hoje não só são inconcebíveis esses comportamentos, quanto se tornam extremamente abomináveis. Uma população, como a brasileira que é formada de diversas raças, diversos cleros, uma sociedade aberta a inovações, uma discrepante variedade de classes sociais e agora com uma crescente manifestação de gêneros, não se pode permitir a discriminação e a intolerância.
A ética capaz de fazer frente à violência do racismo, da xenofobia e do sexismo e outras formas hodiernas da intolerância do mesmo. O respeito pela opinião de outrem, delicadeza e cuidado para com o outro deve prevalecer para a consideração à liberdade de pensamento e da fé.
No início do século XX, na Europa das guerras religiosas, a intolerância ao outro, desta vez balizada pelo cientificismo da raça, começa a fazer o ruído que terminou emudecendo milhares de seres humanos em campos de extermínio. Sabe-se que Freud funda a psicanálise no início daquele século e que o desenvolvimento de sua teoria ocorreu durante a ascensão da ideologia que sustentava o sonho da luta das raças pela dominação do mundo – o nazismo.
O Narcisismo, que é conceituado como o indivíduo que admira exageradamente a sua própria imagem e nutre uma paixão excessiva por si mesmo. Ainda gera uma grande discrepância entre o eu e o outro.
Assim como o egocentrismo que consiste em uma exaltação excessiva da própria personalidade, fazendo com que o indivíduo se sinta como o centro da atenção.
Uma pessoa egocêntrica não consegue demonstrar empatia, ou seja, não consegue colocar no lugar do outro, porque está constantemente ocupado com o seu "eu" e com os seus próprios interesses.
Bem como o fascista que é uma pessoa que faz parte ou que defende o estabelecimento do fascismo, um regime político caracterizado por medidas extremistas e autoritárias. Registros históricos revelam que o fascismo prejudica a vida econômica de um país, causando o enfraquecimento gradual de economias fortes. Atualmente, a palavra fascista é usada quase sempre de forma pejorativa.
O preconceito é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, culturas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Ao ser usado no sentido pejorativo costuma ser simplista, grosseiro e maniqueísta. As formas mais comuns de preconceito são: social, "racial", cultural e "sexual".
O desenvolvimento da autoestima se dá nos primeiros anos de vida, por meio do modo com que a criança é tratada pela família e também nas relações sociais. A inferiorizarão, o Bullying não devem ser negligenciados, sobretudo na infância. As brincadeiras pejorativas entre colegas, muitas vezes tidas como “inocentes”, podem esconder padrões de comportamentos que ajudam a perpetuar o preconceito na sociedade. Entre os efeitos da constante exposição a situações vexatórias, estariam o sentimento de desvalorização, a rejeição da própria imagem, a inibição, a dificuldade de confiar em si mesma, baixa auto estima, sentimento de angústia e revolta, dificuldade em relacionamento e queda no rendimento escolar. Gerando um adulto com dificuldades em relacionamento, em se integras no ambiente de trabalho.
Dados retirados do Estudo Nacional de Desenvolvimento Infantil Britânico mostrou o impacto do bullying sofrido durante a infância na idade adulta. A análise evidenciou que os efeitos da violência atingem níveis funcionais, cognitivos e sociais. Os participantes do estudo apresentaram altas taxas de ansiedade, isolamento, insatisfação e pensamento suicida aos 45 anos, comparados àqueles que não sofreram o problema na infância.
As consequências do trauma podem afetar a construção dos valores do indivíduo, que ocorre a partir dos sete anos. “Um adolescente que tenha sofrido agressões pode se tornar um futuro agressor na vida adulta, como uma forma de tentar, inconscientemente, revidar o mal que foi feito a ele”, explica Simone Freitas, psicóloga da Santa Casa da Misericórdia (RJ).
De acordo com a especialista, se forem constatados quadros de depressão ou ansiedade relacionados ao bullying, a forma de tratamento é clínica: psicoterapia para apoio individual, em grupo, ou terapia cognitivo-comportamental e medicamentos psiquiátricos.
Bem-vindos
"A vida é muito curta para acordar pela manhã com arrependimentos. Ame as pessoas que te tratam bem. Perdoe aquelas que te tratam mal. Acredite, tudo acontece por uma razão. Se tiver uma chance, agarre-a com as duas mãos. Se isso transformar a sua vida, deixe acontecer. Ninguém disse que a vida seria fácil. Só prometeram que iria valer a pena." (Harvey Mackay)
Em vários momentos da vida nos deparamos com situações onde ficamos em dúvida em decisões a serem tomadas, ou em conflitos que nos invadem diante de fatos que a vida nos impõe.
Assim criamos um desequilíbrio onde perdemos a auto-confiança, a auto-estima e o medo e a inveja nos dominam. Esses são sintomas de alguns desasjustes psicológico. É muito importante diagnosticar e tratar logo que surjam os primeiros sintomas.
Muitas vezes por serem negligenciados podem trazer somatizações importantes.
Bulling, Anorexia, TDAH, maternidade, educação, saúde, violência, drogas, são alguns assuntos entre outros polêmicos, que merecem nossa de atenção e pretendemos abordá-los aqui.
Seja bem vindo!!!
Elisabete Vidal L. R. Cardoso
"Para fazer boas coisas no mundo, primeiro você precisa saber quem é você e o que dá sentido à sua vida." (Robert Browning)
"O que é necessário para mudar uma pessoa é mudar sua consciência de si mesma." (Abraham H. Maslow)
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